Muitas empresas pensam em exportar, mas ainda não se adequaram ao que realmente é necessário para começar a prática da exportação ou até mesmo não sabem como exportar.
E o artigo de hoje, mostrará alguns pontos essenciais para que você e sua empresa façam parte da elite da exportação. Confira abaixo os tópicos que irão apresentar os pontos chave para você desvendar as melhores maneiras de como exportar.
- Como exportar: produto e estratégia
- Como exportar: documentação e cadastros
- Como exportar: incentivos fiscais e Incoterms
- Como exportar: destino final e follow-up
Como exportar: produto e estratégia
Além da vontade de exportar, a empresa precisa saber o que irá exportar. Seu produto precisa ter um diferencial, ou não fará sucesso no ramo da exportação, afinal de contas será “mais do mesmo”.
E é aí que muitos empresários acabam se prejudicando. Pois buscam um diferencial e esquecem de priorizar o seu produto que em teoria, chamou a atenção do exterior ou que lhe despertou o interesse em exportar.
A empresa estará exportando para um local com uma cultura diferente, logo será necessária uma estratégia de saber a melhor linguagem para uma recepção positiva da mercadoria exportada. Não só a cultura, mas é importante saber como exportar para esses locais, onde a documentação muitas vezes pode complicar a negociação.
Como exportar: documentação e cadastros
Para que seu negócio deslanche no ramo da exportação, é crucial que você esteja com a documentação em dia. Apesar da lista de exigências ser considerada extensa, após cumpri-las você poderá exportar sem problemas.
- Cadastro no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da SECEX/MDIC;
- Carta de crédito que registre intenção de compra por parte do importador;
- Contrato e letra de câmbio, que equivale à permissão para trocar moedas estrangeiras e como representativo do título de crédito;
- Modelo de fatura pró-forma, na qual estarão especificados dados de um produto;
- Documentos do contrato de exportação.
Além das documentações, é preciso estar cadastrado em alguns órgãos específicos para dar andamento no caminho para a exportação.
Conforme mencionado na lista acima é preciso estar regularizado no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da SECEX/MDIC.
A partir da regularização da sua empresa com o fisco, a Sefaz do seu estado e a Junta Comercial (Jucerja), é necessário fazer o cadastro como exportadora no Registro de Habilitação no Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (RADAR).
E não para por aí: dependendo da mercadoria exportada sua empresa precisa estar devidamente cadastrada no site do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).
Como exportar: incentivos fiscais e Incoterms
Após a realização da papelada, é hora de explorar os incentivos fiscais. Para poder exportar você precisa estar antenado com o drawback. Afinal, o que é o drawback?
O drawback é um regime consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre a aquisição de insumos utilizados na produção de bens a serem exportados. Basicamente, itens comprados e enquadrados na categoria drawback contam isenção de impostos como IPI e ICMS.
Vale lembrar: esse é o momento em que ocorre uma grande economia nos custos da exportação.
Incoterms
O empresário deve estar ciente e ambientado com os Inconterms. Para realizar exportações, as empresas precisam seguir os padrões operacionais em portos e aeroportos, relacionados ao desembaraço aduaneiro e à capatazia.
Ou seja, trata-se de um conjunto de procedimentos e normas conhecido por Inconterms. Um exemplo do mesmo é a FOB, Free On Board, utilizado para designar a entrega no porto de destino.
Destino Final e follow-up
Após todas as questões resolvidas é hora de falar sobre o destino final da mercadoria. Bom, antes de qualquer situação, um estudo sobre o mercado será eficiente e eficaz para que seu produto tenha um bom desempenho.
Tudo isso é uma estratégia. É crucial que o empresário esteja ciente das tendências do momento e entenda a área em que irá atuar. Análises de custos e logística são indispensáveis.
Dentro deste planejamento financeiro é importante que você tenha contato direto com os clientes, fornecedores ou com agentes do destino final de entrega da mercadoria, eles poderão encurtar e facilitar determinadas situações.
Follow-up
Follow-up em tradução livre significa “acompanhar” e é importante que o empresário continue seguindo os passos da mercadoria mesmo após ter recebido a confirmação do embarque.
O follow-up é importante para prevenir erros e prevenir que os mesmos se repitam em um futuro. Caso ocorra alguma situação indesejada durante o embarque, você pode tomar providências cabíveis com os envolvidos na negociação; desde uma eventual liberação de documentação ou até mesmo acionar o seguro Internacional da carga.